Autora: Luiza Trigo
Editora: Rocco Jovens Leitores
Páginas: 150
Classificação: ★ ★ ★ ★ ★ ♥
Sinopse: Gabi decide passar o Carnaval no Recife para rever suas primas e, principalmente, esquecer a tristeza de um namoro frustrado. Amigos, festas, blocos, shows, lugares legais, muita diversão. Mas aí... eis que surge uma grande surpresa. O que será que o destino vai aprontar para Gabi na terra do frevo?
Estive mês passado no Salão da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil (FNLIJ) e comprei Carnaval por lá. Conheci a autora, tirei foto e tive meu exemplar autografado. Sendo um livro fininho, decidi pegá-lo com a intenção de lê-lo em algumas horas, mas demorei quase uma semana para terminá-lo.
Alguns meses após seu relacionamento acabar, Gabi descobre que seu ex-namorado já está em outra. Ainda que não gostasse tanto do ex, a carioca se sente arrasada por ainda não ter superado aquela fase de sua vida. Com o Carnaval se aproximando, Gabi decide visitar as primas pernambucanas e passar o feriado por lá, deixando tudo que lhe incomodava no Rio de Janeiro.
Chegando em Recife, Gabi reencontra amigos, família e a famosa culinária nordestina. Com festas, blocos de rua e tantas outras distrações, seu Carnaval seria inesquecível. Seus planos, porém, não previam uma paixão em plena terra do frevo.
Como eu bem sabia, este é um livro que propositalmente tem narrativa simples. Fã de infanto-juvenil que sou, não vejo problema algum em textos fáceis de serem lidos. A escrita de Luiza Trigo é leve, mas rica em detalhes que descrevem tão bem o Recife onde se passa a história. Minha demora para finalizar a leitura de seu romance teve outros motivos.
Num contexto geral, "Carnaval" não é ruim. Muitas coisas acontecem no decorrer de suas 150 páginas, a atmosfera de festa está sempre presente e dá um ar animado à leitura, mas não é capaz de despertar curiosidade. Com exceção dos protagonistas, nenhum dos personagens é carismático a ponto de conquistar por suas tiradas ou diálogos. No entanto, Gabi e Felipe agradam pela imensa bagagem cultural que apresentam ao leitores.
Apesar de ter uma e outra reviravolta, o enredo é bem morno. Nenhuma situação foi criada com intensidade, fazendo com que tudo pareça raso demais.
O livro tem um belo trabalho gráfico, que impressiona pela beleza da ilustração de capa e pelos detalhes em alto relevo no título, na personagem e nos guarda-chuvas de frevo, todos em tons bem chamativos. Seu interior é agradável, com páginas brancas e título dos capítulos em letra cursiva. O público feminino pode sentir-se atraído ao vê-lo numa livraria. Sua diagramação, no entanto, falha em algumas situações. Passagens de tempo são mostradas e cabe ao leitor reconhecê-las, porque não são explícitas ou bem separadas.
Em poucas palavras, "Carnaval" é um livro tranquilo, para ser lido em momentos em que há a necessidade de uma leitura mais leve. Infelizmente não funcionou comigo, mas pode encantar quem não busca histórias tão desenvolvidas e romances água com açúcar.
Chegando em Recife, Gabi reencontra amigos, família e a famosa culinária nordestina. Com festas, blocos de rua e tantas outras distrações, seu Carnaval seria inesquecível. Seus planos, porém, não previam uma paixão em plena terra do frevo.
Como eu bem sabia, este é um livro que propositalmente tem narrativa simples. Fã de infanto-juvenil que sou, não vejo problema algum em textos fáceis de serem lidos. A escrita de Luiza Trigo é leve, mas rica em detalhes que descrevem tão bem o Recife onde se passa a história. Minha demora para finalizar a leitura de seu romance teve outros motivos.
Num contexto geral, "Carnaval" não é ruim. Muitas coisas acontecem no decorrer de suas 150 páginas, a atmosfera de festa está sempre presente e dá um ar animado à leitura, mas não é capaz de despertar curiosidade. Com exceção dos protagonistas, nenhum dos personagens é carismático a ponto de conquistar por suas tiradas ou diálogos. No entanto, Gabi e Felipe agradam pela imensa bagagem cultural que apresentam ao leitores.
Apesar de ter uma e outra reviravolta, o enredo é bem morno. Nenhuma situação foi criada com intensidade, fazendo com que tudo pareça raso demais.
O livro tem um belo trabalho gráfico, que impressiona pela beleza da ilustração de capa e pelos detalhes em alto relevo no título, na personagem e nos guarda-chuvas de frevo, todos em tons bem chamativos. Seu interior é agradável, com páginas brancas e título dos capítulos em letra cursiva. O público feminino pode sentir-se atraído ao vê-lo numa livraria. Sua diagramação, no entanto, falha em algumas situações. Passagens de tempo são mostradas e cabe ao leitor reconhecê-las, porque não são explícitas ou bem separadas.
Em poucas palavras, "Carnaval" é um livro tranquilo, para ser lido em momentos em que há a necessidade de uma leitura mais leve. Infelizmente não funcionou comigo, mas pode encantar quem não busca histórias tão desenvolvidas e romances água com açúcar.
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