Livros: Resenha - A Escolha (A Seleção 3)


Nome: A Escolha - A Seleção 3

Autora: Kiera Cass

Editora: Seguinte

Páginas: 356

Classificação: ★ ★ ★ ★ ★  | ♥
Sinopse: A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante ... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois da última página é virada.

Esta resenha pode conter spoiilers de livros anteriores.

Após um ano de espera, A Escolha chegou para finalizar a trilogia pouco distópica e muito romântica de Kiera Cass. Com ótimos antecessores, o último volume de A Seleção tinha duas responsabilidades: agradar os leitores e fechar bem os enredos levantados até então.

Com a saída de Natalie, quatro garotas ainda disputam o coração de Maxon. America, que levou a competição como brincadeira até então, percebe que está mesmo apaixonada por Maxon. Ainda que esteja atrás de suas concorrentes, nunca é tarde para voltar à luta, e suas armas poderão não ser as esperadas.

Porém, o showzinho que fez no Jornal Oficial lhe desestabilizou perante o rei, que a quer fora da disputa. Maxon ainda vê no pai um homem gélido, que consegue tudo o que quer, exceto controlar seu coração. É ele que intercede por todos os erros de America, embora suas atitudes fujam do personagem que conhecemos há 3 livros. Suas atitudes são maduras e compreensíveis, mas confesso que quis matá-lo em alguns momentos.

Por sua vez, Aspen continua apaixonado por America, que não o ama como antes. Pela primeira vez, a garota sabe discernir o que sente, mas insiste em manter a relação. O jogo de gato e rato entre o casal é desgastante, porque Aspen sai machucado de todas as situações que envolvem America, mas ainda está à sua disposição, porque a ama e quer protegê-la, e mostrou ter crescido durante A Seleção.

Aspen foi apenas um reflexo do que o livro é. Enquanto os volumes anteriores são focados na competição, A Escolha traz a solidificação das personagens, deixando o romance um pouco de lado quando necessário. Só então vimos o desenvolvimento das outras competidoras.

As cenas de Maxon e America são lindas, dando ao leitor a certeza de que Kiera Cass é mestre no que faz. Um sorriso bobo se manteve em meu rosto durante toda a leitura. Sem dúvidas, o que mais gostei nesse quesito foi a vulnerabilidade que o casal enfim apresentou. 

Enquanto o romance foi bem representado, a situação política de Illea deixou a desejar. É extremamente chato bater na mesma tecla por quatro resenhas, mas tudo que envolveu distopia ao longo da série foi decepcionante. Diversos "e se?" foram deixados no ar, e nem mesmo a principal questão foi solucionada. Pelo contrário, adicionou mais à história e terminou vaga.

Termino "A Seleção" com duas certezas: a de que Kiera escreve muito bem e a de que ela se perdeu muito no que criou. Eu, como viciado em distopias, dou quatro estrelas ao livro pela falta do elemento, mas ainda recomendo a série por seu lado romântico.

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